Investigador é preso em operação contra grupo de extermínio na BA; mandados foram cumpridos contra delegado e quatro PMs

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Ações nesta quinta-feira (19) aconteceram nas cidades de Santaluz, Valente e Conceição do Coité.

Por g1 BA

Foto: Divulgação/SSP-BA

Um investigador da Polícia Civil foi preso na cidade de Valente , no interior da Bahia, nesta quinta-feira (19), e seis mandados de busca e apreensão contra um delegado e quatro policiais militares foram cumpridos nos municípios de Santaluz e Conceição do Coité, no interior da Bahia.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), as ações fazem parte da segunda fase da “Operação Urtiga”, que investiga um grupo de extermínio envolvido com extorsão mediante sequestro.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que o policial preso foi transferido para a Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador, onde permanecerá preso pelo prazo inicial de 30 dias.

Todo o material apreendido será analisado pela Secretaria da Segurança Pública, através da Força Correcional Especial Integrada (Force/Coger) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e encaminhados para a polícia.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal da Comarca da cidade de Santaluz.

Na primeira fase da “Operação Urtiga”, realizada no dia 6 junho de 2023, juntamente com a “Operação Garça Dourada”, deflagrada pela Polícia Federal, foram presos quatro policiais militares e um investigador, além de um traficante. As ações articuladas foram desencadeadas nas cidades de Jacobina, SantaLuz, Valente, Santa Bárbara, Cansanção e Nordestina.

Foto: Divulgação/SSP-BA

As identidades dos investigados não foram divulgadas nas duas etapas da operação. No entanto, o MP-BA informou que alguns dos policiais foram alvos de mandados de busca e apreensão em ambas as ações.

O trabalho é desenvolvido pela Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, com apoio dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ambos do MP, além das Corregedorias da Polícia Civil (Correpol) e da Polícia Militar (Correg).

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