Fique atento: Mentiras sobre o PIX se espalham nas redes; saiba como identificá-las

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Vídeos também falam sobre uma suposta cobrança de um imposto do PIX, que vai prejudicar o pequeno comerciante. Isso não vai acontecer, é fake

Por Jornal Nacional

Foto: Mariana Saguias/TechTudo

No Brasil, estão se multiplicando golpes com boletos falsificados enquanto circulam nas redes sociais mentiras sobre o PIX. Quem explica é a Paula Paiva, da equipe de checagem de informações do Grupo Globo, o Fato ou Fake.

A onda de desinformação começou nas últimas semanas depois da atualização no sistema de acompanhamento financeiro da Receita Federal. Essas regras novas têm gerado muitas dúvidas, o que é normal. Mas no meio disso, ainda tem golpistas tentando se aproveitar.

Uma das mensagens falsas é esta aqui: a foto de perfil usa um símbolo que imita o logo da Receita. E aí o texto diz que a pessoa foi taxada por usar mais de R$ 5 mil no PIX no mês, e que ela precisa pagar R$ 845 para evitar o bloqueio do CPF. É golpe.

E como identificar que uma mensagem é falsa? Uma coisa a se perguntar é: será que isso é mesmo da Receita? Verifique a autenticidade. A Receita, por exemplo, não envia cobrança ou comunicado por WhatsApp, SMS ou rede social. As informações são sempre pelo portal oficial e-CAC.

Tem ainda uma série de vídeos nas redes sociais falando sobre uma suposta cobrança de um imposto do PIX, que vai prejudicar o pequeno comerciante, o pipoqueiro, o vendedor da praia. Isso não vai acontecer. Isso é mentira. Nada mudou para o contribuinte.

A nova obrigação de passar informações para a Receita Federal vale para as instituições financeiras. Há mais de 20 anos, a Receita já recebe dos bancos informações sobre transações com cartão de crédito e transferência bancária de pessoas físicas a partir de R$ 2 mil e empresas a partir de R$ 6 mil por mês.

Agora, novos meios de pagamentos que surgiram, como o PIX, vão ser levados em conta. O valor mínimo que vai ser informado passou para R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. E aí a Receita vai checar se as movimentações fornecidas pelos bancos são compatíveis com o que a pessoa declara no Imposto de Renda.

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