Avanço na medicina: cirurgia minimamente invasiva de coluna oferece recuperação mais rápida e menos dor

Com técnicas modernas e equipamentos de alta precisão, procedimento tem transformado o tratamento de hérnias, estenoses e outras doenças da coluna, com benefícios claros para a qualidade de vida dos pacientes.

Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Imagem: Shutterstock

Menos dor, menor tempo de internação e retorno mais rápido às atividades do dia a dia. Essas são algumas das principais vantagens da cirurgia minimamente invasiva da coluna, técnica que tem ganhado cada vez mais espaço nos centros médicos do país. Indicada para tratar diversas condições como hérnia de disco, estenose vertebral e compressões nervosas, a abordagem se diferencia das cirurgias tradicionais por evitar grandes incisões e reduzir agressões aos tecidos corporais.

“O grande diferencial está na preservação muscular, no menor sangramento e na recuperação acelerada. Isso representa uma mudança significativa na experiência do paciente, que muitas vezes recebe alta no mesmo dia da cirurgia”, afirma o Dr. Alynson Larocca, ortopedista e cirurgião da coluna com mais de 12 anos de experiência na área.

Tecnologia de ponta

Entre os recursos utilizados, destacam-se os endoscópios de última geração, com câmeras em 4K e monitores de alta definição, além de técnicas como microcirurgia tubular e ablação por radiofrequência. Essas tecnologias permitem uma visualização precisa da anatomia do paciente, aumentando a segurança do procedimento.

Segundo Dr. Larocca, a técnica é especialmente relevante em épocas mais frias, quando aumentam as queixas de dores na coluna. “Durante o inverno, pacientes que já apresentavam dor costumam sofrer mais com a rigidez muscular. A cirurgia minimamente invasiva é uma alternativa eficaz e com recuperação menos limitante, o que facilita o retorno às atividades mesmo nesse período”, destaca.

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O procedimento é indicado para pessoas que não tiveram melhora com tratamentos conservadores, como fisioterapia e medicamentos, e que enfrentam dores persistentes e incapacitantes. “A recuperação é surpreendentemente ágil. Em poucos dias o paciente já se movimenta, e em duas a quatro semanas está apto a retomar suas rotinas, dependendo do nível de esforço exigido”, explica o especialista.

Com riscos reduzidos — como infecção, sangramento ou recidiva da doença — quando realizada por profissionais capacitados, a cirurgia minimamente invasiva já é considerada uma alternativa segura, respaldada por estudos científicos e pela prática médica internacional. “Essa não é uma técnica experimental. Temos mais de uma década de evidências consistentes mostrando sua eficácia e segurança”, conclui Dr. Larocca.

Para os pacientes que convivem com dores na coluna e buscam uma solução moderna e eficiente, a cirurgia minimamente invasiva surge como um divisor de águas no tratamento ortopédico.

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