Entidade respeita proibição, mas buscará meios para a volta do evento.
Blog do Eloilton Cajuhy
A Associação Cultural dos Espadeiros de Senhor do Bonfim (Acesb) emitiu nota nesta sexta-feira (21), manifestando seu apoio ao cumprimento das leis e ao posicionamento institucional das decisões judiciais que regulamentam o fabrico, armazenamento, comercialização, manuseio e transporte de espadas.
Embora não seja responsável pela realização da Guerra de Espadas, a entidade “se coloca como defensora dessa importante manifestação cultural”. De acordo com a nota, o “objetivo é buscar, junto com todas as instituições envolvidas, um processo de regulamentação que preserve essa tradição e garanta a segurança pública”.
Neste sentido, a Acesb informou fará uma agenda de propostas voltadas à regulamentação e preservação da Guerra de Espadas.
Confira abaixo a íntegra da nota da Acesb:
A Associação Cultural dos Espadeiros de Senhor do Bonfim (ACESB) manifesta seu apoio ao cumprimento das leis e ao posicionamento institucional das decisões judiciais que regulamentam o fabrico, armazenamento, comercialização, manuseio e transporte de espadas.
Embora não seja responsável pela realização da Guerra de Espadas, a ACESB, como entidade representativa, se coloca como defensora dessa importante manifestação cultural. Nosso objetivo é buscar, junto com todas as instituições envolvidas, um processo de regulamentação que preserve essa tradição e garanta a segurança pública.
Nesse sentido, a ACESB dará início, a partir de julho, a uma agenda de propostas voltadas à regulamentação e preservação da Guerra de Espadas. Esta agenda visa apresentar um conjunto de ações que conciliem a preservação da cultura com a garantia da segurança pública e explorem os aspectos econômicos dessa prática cultural.
As principais iniciativas incluem a criação de comitês de discussão com diversas autoridades e representantes da comunidade, a realização de audiências públicas para coletar sugestões, estudos de avaliação de riscos e desenvolvimento de planos de mitigação, diálogo com o Exército Brasileiro e municípios com experiências semelhantes, oferta de cursos de segurança, designação de áreas específicas para a prática, campanhas de conscientização, além de estudos de viabilidade econômica e esforços para o reconhecimento da Guerra de Espadas como patrimônio cultural municipal e estadual.
Reafirmamos nosso compromisso em colaborar com todos os órgãos competentes para desenvolver um processo de regulamentação que mantenha viva essa secular tradição cultural e assegure a segurança de todos os participantes e da comunidade.
Alexsandro Barbosa
Presidente da ACESB