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Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947. Ela é economista e filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi a 36ª Presidente do Brasil, tendo exercido o cargo de 2011 até seu afastamento em 2016.
Nascida numa família da classe média alta, interessou-se pelo socialismo durante a juventude logo após o Golpe Militar de 1964. Ingressou então na luta armada de esquerda como membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e, posteriormente, da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) — ambas as organizações defendiam a luta armada contra a ditadura militar.
Passou quase três anos em reclusão, de 1970 a 1972, primeiramente pelos militares da Operação Bandeirante (OBAN), pelos quais foi torturada, e, posteriormente, pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto com Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, foi membro fundador do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou de diversas campanhas eleitorais. De 1985 a 1988, durante a gestão de Alceu Collares à frente da prefeitura de Porto Alegre, foi Secretária Municipal da Fazenda. De 1991 a 1993 foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e foi Secretária Estadual de Minas e Energia entre os períodos de 1993 a 1994 e de 1999 a 2002, durante o governo de Alceu Collares e do sucessor Olívio Dutra. Em 2001 decidiu filiar-se no Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2002 participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética.
Durante o governo Lula, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia e posteriormente da Casa Civil. Em 2010 foi escolhida pelo PT para concorrer à eleição presidencial, disputando contra José Serra (PSDB) no segundo turno, cujo resultado, anunciado em 31 de outubro, tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o mais alto cargo, o de chefe de Estado e chefe de governo, em toda a história do Brasil.
Em 26 de outubro de 2014 foi reeleita, novamente no segundo turno das eleições, disputado contra Aécio Neves (PSDB). Em 12 de maio de 2016, com o acirramento da crise político-econômica de 2014, foi afastada de seu cargo por até 180 dias devido à instauração de um processo de impeachment que vinha sendo movido contra ela, com base em irregularidades fiscais. Teve o mandato presidencial definitivamente cassado em 31 de agosto de 2016, porém não perdeu o direito de ocupar outros cargos públicos. Em 2018 candidatou-se a senadora por Minas Gerais, ficando em 4° lugar na disputa.