Zeca Pagodinho é condenado a três anos de detenção por fraude

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, o cantor teve a pena convertida em prestação de serviços à comunidade. Cabe recurso

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Zeca Pagodinho (Foto: Roberto Teixeira / EGO)

Zeca Pagodinho foi condenado a três anos de detenção por fraude em contratos de shows da 15ª Expoagro, em 2008, e para o aniversário de Brasília. Segundo o Ministério Público de Brasília, o cantor teve a pena convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa – o valor ainda será definido pela Justiça.

Em nota enviada ao EGO na tarde desta terça-feira, 1º, a defesa do artista informou que ele “não teve qualquer participação ou ingerência no processo administrativo que entendeu ser necessária licitação para a sua contratação”. Na nota, o advogado de Zeca, Bernardo Botelho Pereira de Vasconcelos, disse que a condenação é injusta e espera que seja revista no recurso ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação do Ministério Público do Distrito Federal, a Justiça condenou o cantor a três anos de detenção em regime aberto, pena convertida em prestação de serviços comunitários e ao pagamento de multa.

Outros quatro envolvidos
César Augusto Gonçalves, Ivan Valadares de Castro e Luiz Bandeira da Rocha Filho, ex-ocupantes de cargos em comissão na Brasiliatur (empresa responsável na época pela contratação dos shows), também foram condenados a 4 anos e 8 meses de detenção em regime semiaberto e ao pagamento de multa no valor de 2% dos dois contratos.

Aldeyr do Carmo Cantuares, representante da empresa Star Comércio, Locação e Serviços Gerais Ltda., recebeu condenação de 3 anos e 6 meses de detenção em regime aberto e a pagamento de multa no valor de 2% dos dois contratos.

Ainda segundo com o Ministério Público, houve superfaturamento nas contratações dos dois shows. Na apresentação da 15ª Expoagro, foram gastos R$ 170 mil apenas para o pagamento do cachê de Zeca. Em apresentações realizadas poucos meses antes, porém, os custos chegaram a cerca de R$ 200 mil pelo cachê artístico e outros serviços.

*Ego

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