Instituto Casagrande promove seminário nacional online e gratuito sobre transtornos da comunicação no ambiente escolar
Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

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A dificuldade de compreender instruções, formular frases completas ou expressar emoções em sala de aula pode ser mais do que um comportamento tímido: pode sinalizar um transtorno da comunicação, um conjunto de condições que afetam a fala, a linguagem, a fluência e a capacidade de se expressar e compreender o outro. Em um ambiente que depende da palavra como principal instrumento de aprendizagem, esses transtornos são barreiras invisíveis que afastam alunos do conhecimento.
Pesquisas nacionais indicam que cerca de 25% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de alteração de fala ou linguagem, muitas delas sem diagnóstico. Entre os mais comuns estão o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL), as alterações fonológicas e articulatórias, as dificuldades de processamento auditivo central e o mutismo seletivo, um tipo de ansiedade infantil que impede a fala em determinados contextos, como a sala de aula. Essas condições afetam não apenas o desempenho acadêmico, mas também a autoestima, a socialização e o vínculo entre professores, alunos e famílias.
“Quando a escola não está preparada para reconhecer esses sinais, o estudante passa a ser visto como ‘desatento’ ou ‘desinteressado’. Na verdade, ele pode estar enfrentando uma dificuldade real de comunicação. A falta de compreensão por parte dos educadores agrava o problema e reforça um ciclo de exclusão”, alerta o vice-presidente do Instituto Casagrande, Ronaldo Casagrande.
A relação entre linguagem e aprendizagem é direta: a fala é a base da leitura, da escrita e da interpretação do mundo. Por isso, a ausência de estratégias adequadas de comunicação pode comprometer todas as etapas do ensino. Casagrande reforça que preparar professores e gestores para lidar com esses desafios é fundamental para uma educação verdadeiramente inclusiva. “A escola precisa entender que comunicar é incluir. Um aluno que não consegue se expressar é alguém que, de certo modo, ainda não tem voz dentro do processo educativo”, afirma.
Evento nacional traz especialistas e práticas inclusivas
Com o objetivo de ampliar o debate e oferecer ferramentas concretas para os profissionais da educação e da saúde, o Instituto Casagrande realiza, de 10 a 13 de novembro, o Seminário sobre Transtornos da Comunicação na Escola — um dos encontros mais completos do país sobre o tema. Totalmente online, gratuito e ao vivo, o evento reunirá professores, gestores, fonoaudiólogos e famílias em quatro noites de aprendizado e reflexão sobre linguagem, inclusão e estratégias pedagógicas acessíveis.
“Os transtornos da comunicação impactam diretamente o processo de ensino-aprendizagem e exigem preparo dos educadores. Quando não identificados e tratados, comprometem o desenvolvimento acadêmico e emocional das crianças, e podem gerar exclusão ainda dentro da própria escola”, destaca o especialista.
A programação abordará temas como aquisição da linguagem, práticas inclusivas em sala de aula, Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) e os impactos do Processamento Auditivo Central na aprendizagem. Os participantes poderão, se desejarem, aprofundar seus estudos na área e solicitar certificação acadêmica de 20h, 40h ou 80h.
Com mais de 18 anos de atuação, o Instituto Casagrande é referência nacional em formação continuada de educadores e atua em parceria com redes públicas e privadas de ensino em todo o Brasil. O seminário reforça o compromisso da instituição com a inclusão e o desenvolvimento humano, convidando a comunidade escolar a construir um novo olhar sobre a comunicação e seus desafios.
Serviço:
Seminário sobre Transtornos da Comunicação na Escola
Quando: de 10 a 13 de novembro, das 19h às 22h
Local: 100% online, gratuito e ao vivo
Inscrições: conteudo.institutocasagrande.com/transtornos-da-comunicacao-na-escola












