Evento encerra nesta sábado (22) na Univasf Campus de Senhor do Bonfim
Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

O segundo dia da Festa Literária dos Inventos de Senhor do Bonfim manteve o ritmo vibrante da abertura e trouxe uma programação intensa, marcada por debates, oficinas, arte, música e muitas vozes que fortalecem o cenário cultural da região.
As atividades começaram cedo, no Pavilhão de Aulas, com a Plenária do CODETER e uma ação em parceria com o Banco do Nordeste, abrindo o dia com diálogo sobre desenvolvimento e território. Paralelamente, a Tenda Oleone Coelho reuniu o público para uma roda de conversa sobre Literatura e Gênero, com Ana Cláudia, Oraci Nogueira e Sertão Sol, sob mediação de Mel do Cumbe.
Enquanto isso, a Tenda Paulo Machado recebeu a Exposição de Trabalhos Escolares dos alunos da Escola em Tempo Integral Professor Paulo Batista Machado, seguida de apresentações culturais que destacaram talentos e iniciativas pedagógicas da rede municipal. No Espaço Infantil, Zé Livrório encantou as crianças com sua contação de histórias.
No fim da manhã, a roda de conversa Vozes Negras da Bahia, com Nelson Maca e Hermógenes Moura, ampliou reflexões sobre representatividade e identidade. Simultaneamente, o Pavilhão de Aulas sediou debates sobre Poesia, Cidade e Agitação Cultural, com João Gilberto e Paulo Nunes, além da oficina Cenopoesia, conduzida por Mel do Cumbe.

A tarde foi marcada por uma série de atividades simultâneas. Na Tenda Oleone Coelho, a Palestra Magna: Poesia Popular no Sertão reuniu Eduardo Telles, Lirinha e JC Freitas, mediada por Rodrigo Wanderley, Pezão. Já no Pavilhão de Aulas, aconteceram novas oficinas, entre elas Escrita Criativa, com Paulo Nogueira, e a palestra Educação Antirracista, ministrada por Bia Barreto. A Tenda Paulo Machado retomou a exposição escolar. O Cineclube apresentou produções baianas contemporâneas, como Jamex e o Fim do Medo e Batuques da Fêra, seguidos de debate.
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A programação infantil continuou com a contação de histórias da Dupla de Dois e a oficina de Brincadeiras Tradicionais, com Darlan Valverde. Logo após, o Pavilhão de Aulas recebeu o espetáculo teatral Canudos: Memória de Maria Domingas, interpretado por Mel do Cumbe, emocionando o público com a força da dramaturgia sertaneja.

Já no fim da tarde, o Espaço Senhor do Bonfim ganhou ritmo com a apresentação de Samba de Lata do Tijuaçu e Percussão Afro, exaltando tradições que puls am na identidade local. Em seguida, o espaço recebeu o Sarau do Coletivo ACLASB e Nelson Maca.
À noite, a festa ganhou novo fôlego no Espaço Vila Nova da Rainha, com os shows de Desatinados, Felipe Wander e, encerrando em grande estilo, o aguardado espetáculo da banda Cordel do Fogo Encantado, que lotou o espaço e levou o público ao delírio.
O segundo dia da FLIS mostrou, mais uma vez, por que a Festa Literária dos Inventos se tornou um dos eventos culturais mais significativos do Território do Piemonte Norte do Itapicuru: um espaço onde educação, arte, tradição e contemporaneidade se encontram para celebrar a potência criativa do povo bonfinense.













