Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Nem sempre estamos prontos para mudar o mundo com grandes gestos de bondade. Às vezes, as circunstâncias nos limitam, as forças nos faltam ou simplesmente não sabemos por onde começar. Mas há algo que sempre podemos fazer: escolher não ferir, não prejudicar, não carregar palavras ou atitudes que machucam.
Evitar o mal, muitas vezes, já é uma forma de espalhar o bem. É silenciar quando a raiva quer gritar, é não retribuir ofensa com ofensa, é não alimentar fofocas ou julgamentos. É ter consciência de que cada ação — ou omissão — tem peso na vida de alguém.
Talvez não possamos estender a mão para todos, mas podemos, pelo menos, não empurrar ninguém para o abismo. Não ser pedra de tropeço, não ser motivo de dor. Já é um grande começo.
No fim, a soma de pequenos cuidados, de pequenas escolhas de não ferir, constrói um caminho mais leve. E, quem sabe, em algum momento, o bem floresce ali — no espaço que ficou livre quando decidimos não fazer o mal.