Rabiscos da alma: Um caminho de amor e sensibilidade

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Blog do Eloilton Cajuhy

Reprodução / Facebook

Que eu nunca perca a sensibilidade que me permite olhar as pessoas com amor, e que o meu coração seja abrigo nas esquinas de qualquer tempestade.

Que eu não deixe de gostar das coisas simples e sorrir com as miudezas, e me encantar com os passarinhos, ainda que eu enriqueça.

Que eu saiba abraçar e acolher, mesmo quando as palavras me faltarem, e que todos que se aproximarem de mim, sintam-se, de alguma forma, tocados na alma.

Que o meu olhar repouse suave nas cenas dos dias, e que a minha poesia seja um rabisco das coisas que enxergo.

Que eu saiba dançar na chuva e não desista de caminhar, mesmo quando o sol arder.

Que os meus sonhos sejam extensão do que sinto e sou, e que a fagulha que aquece o meu peito nunca se apague.

Que eu não me sinta perdida, mesmo quando não souber pra onde ir, e que a pressa de chegar não me impeça de colher flores na estrada.

Que a paz que carrego inunde os caminhos por onde eu passar, e que a minha felicidade seja sempre o trajeto, não o meu destino.

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