O equilíbrio entre aceitar quem somos e buscar quem podemos ser
Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Aceitar os próprios defeitos não é desistir de melhorar — é apenas o primeiro passo para evoluir de forma verdadeira. Há quem confunda aceitação com acomodação, mas a diferença entre elas é enorme: aceitar é olhar para si com honestidade; acomodar-se é estacionar exatamente onde tudo precisa avançar.
Quando negamos nossas falhas, criamos versões distorcidas de nós mesmos. Fingimos que está tudo bem, mesmo quando não está. Só que a vida cobra autenticidade — cedo ou tarde, aquilo que escondemos pede para ser visto. E é nesse momento que a aceitação se torna libertadora: ela nos permite enxergar com clareza, sem máscaras, sem justificativas.
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Mas aceitar não basta. A vida é movimento, e a alma pede expansão. Quando reconhecemos um defeito, estamos diante de uma escolha: permanecer nele ou transformá-lo em um passo a mais no caminho do amadurecimento. A coragem entra aqui — na decisão diária de ser um pouco melhor do que ontem, mesmo que ninguém veja, mesmo que o progresso seja lento.
Aceitar-se é um gesto de amor; melhorar-se é um gesto de respeito. E quando amor e respeito se encontram dentro de nós, nasce uma força que não depende mais de perfeição, mas de propósito.
Não se cobre ser impecável. Mas também não se permita ser prisioneiro das próprias limitações. Carregue seus defeitos com consciência e trabalhe neles com dedicação. Afinal, evoluir é a mais bela prova de que você acredita na própria luz — até mesmo quando ela ainda parece pequena.













