São Paulo está no topo dos mais rudes, com 36,2%, seguido de Rio de Janeiro (20%), Bahia (6,6%), Ceará (3,2%) e Pernambuco (3,2%).
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A olho nu, não são raros os registros de casos de imprudência, brigas e xingamentos nas estradas, ruas e avenidas baianas. Agora, no entanto, uma pesquisa explicitou esta realidade em números, colocando a Bahia na terceira posição do ranking da grosseria no trânsito.
De acordo com dados da plataforma Preply, que recentemente investigou a comunicação entre condutores e pedestres de diferentes regiões do Brasil, o estado de São Paulo está no topo dos mais rudes, com 36,2%, seguido de Rio de Janeiro (20%), Bahia (6,6%), Ceará (3,2%) e Pernambuco (3,2%).
Se por um lado estes estados lideram o pódio no quesito dos bate-bocas excessivos, gestos obscenos e buzinas exageradas, os condutores e pedestres de Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (12,6%), Minas Gerais (10,8%), Distrito Federal (9%) e Paraná (10,8%) vão na contramão – o que neste caso é algo a se comemorar -, como os mais gentis do país.
No âmbito nacional, o levantamento mostrou que 73,6% dos entrevistados já presenciaram alguma agressão verbal no trânsito, enquanto 48,4% já viram agressão física. Para além de observar as diversas formas de violência, 40,8% disseram já ter sido vítimas de insultos, e 8,4% de agressões físicas.
Para investigar detalhes sobre a comunicação dos brasileiros no trânsito, durante o mês de maio, foram entrevistados 500 brasileiros residentes em todas as regiões do país. Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 10 questões, que exploraram experiências envolvendo agressão verbal e física, o uso de palavrões nas ruas e estradas e as atitudes que costumam estimular conflitos entre condutores e pedestres.