Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Às vezes, não é o corpo que pede descanso — é a alma que clama por alívio. O que nos esgota nem sempre é o acúmulo de tarefas, mas o acúmulo de sentimentos que guardamos em silêncio. Preocupações que não foram ditas, dores que não encontraram espaço para serem sentidas, medos que preferimos esconder. Tudo isso pesa. E pesa muito.
Vivemos em um mundo que valoriza produtividade, força e superação, mas pouco se fala sobre a importância de reconhecer a fragilidade. Fingimos estar bem porque é mais fácil do que explicar o que sentimos. Mas o silêncio emocional cobra um preço: o cansaço que não passa com uma boa noite de sono.
É preciso coragem para admitir que estamos sobrecarregados por dentro. Não porque somos fracos, mas porque somos humanos. E todo ser humano precisa de acolhimento, de escuta, de pausa.
Permita-se sentir. Permita-se falar. Permita-se descansar do que te consome em silêncio. O autocuidado começa quando reconhecemos o que está demais para carregar sozinhos.