Quando soltar não é desistir, é amadurecer
Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC
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Passou o ano tentando mudar pessoas, situações e circunstâncias que nunca estiveram sob o seu controle. E, no meio desse esforço silencioso, talvez tenha se esquecido de cuidar da única coisa que realmente lhe compete: você mesmo. Há batalhas que drenam a alma não porque somos fracos, mas porque nunca foram nossas para lutar.
Não vale a pena brigar com o tempo, com as escolhas dos outros ou com caminhos que não dependem da nossa vontade. Insistir nisso é como remar contra a correnteza: o cansaço vem, o desgaste se instala e o destino continua o mesmo. A vida não exige que você controle tudo, ela pede discernimento para reconhecer limites.
Mudar o que não compete a você gera frustração, ansiedade e uma sensação constante de injustiça. Mas aceitar não significa concordar, e muito menos se acomodar. Aceitar é entender onde termina a sua responsabilidade e começa a do outro. É escolher a paz no lugar da razão, o equilíbrio no lugar do conflito.
Talvez o aprendizado desse ano não seja sobre vencer discussões, mas sobre saber quando soltar. Há uma força silenciosa em deixar ir, em confiar que cada pessoa precisa viver seus próprios processos, assim como você precisa viver os seus.
Quando você para de lutar contra o que não pode mudar, sobra energia para transformar o que realmente está ao seu alcance: suas atitudes, suas escolhas, seus pensamentos e sua forma de enxergar a vida. E isso, por si só, já muda tudo.












