Há vinte e três anos o Brasil conquistava o tetracampeonato mundial de futebol nos Estados Unidos, ao vencer a Itália na partida final. A Seleção Brasileira apresentou um futebol de grande eficiência, sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira.
No primeiro jogo da Copa do Mundo de 1994 o Brasil venceu a Rússia por dois a zero. Em seguida derrotou a República de Camarões por três a zero e empatou em um a um com a Suécia. Nas oitavas de final derrotou os Estados Unidos por 1 a 0; nas quartas de final eliminou a Holanda por 3 a 2, e na semifinal venceu a Suécia por 1 a 0.
Na final, o Brasil enfrentou sua grande rival, Itália, também tricampeã do mundo. O jogo terminou empatado em zero a zero nos 90 minutos do tempo normal e na prorrogação.
A torcida brasileira ficou com os nervos a flor da pele com a cobrança dos pênaltis. O Brasil marcava um gol e a Itália descontava, até que o jogador italiano, Roberto Baggio, perdeu o pênalti dando a vitória à seleção canarinho por três a dois.
A final entre Brasil e Itália entrou para a história por dois motivos: primeiro, pelo fato de juntar frente a frente duas das três únicas seleções que haviam conquistado três edições de Copa do Mundo, portanto, uma delas acabaria se sagrando tetracampeã, ultrapassando as rivais.
Segundo, porque foi a primeira vez em que a final de uma Copa do Mundo foi decidida na cobrança de tiros livres da marca de pênalti.
O jogador Romário foi maior destaque da Copa dos Estados Unidos. Marcou cinco gols e acabou confirmando a sua espetacular fase vivida então no Barcelona, fazendo por merecer a escolha da FIFA como melhor jogador da Copa de 1994.
Ainda em campo, festejando a conquista histórica, a Seleção Brasileira decidiu homenagear o piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, que morrera cerca de dois meses antes em um acidente no GP de Ímola, em San Marino, na Itália.
A homenagem veio estampada no cartaz, que dizia: “Senna, aceleramos juntos. O tetra é nosso”.
*Por História Hoje. Fonte: Radioagência Nacional