Caso aconteceu em Serrinha. Vítima está internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em um hospital localizado em Feira de Santana e o estado de saúde é considerado delicado
Por g1 Feira de Santana e região
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Uma mulher de 29 anos teve a perna amputada pós ser atropelada enquanto corria, na Avenida ACM, em Serrinha. O caso aconteceu na quinta-feira (25) e ganhou grande repercussão nas redes sociais.
Gleice de Araújo, que trabalhava como vendedora de sandálias, corria pela avenida, uma via bastante movimentada, com academias e intenso fluxo de pessoas, quando foi atingida por uma motocicleta.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Gleice corre pela via e, logo em seguida, um motociclista aparece empinando o veículo. Na sequência, uma segunda motocicleta surge nas imagens já após a colisão, que atingiu a vítima diretamente.
Ainda segundo a família, o condutor da motocicleta, é um adolescente e teria perdido o controle do veículo enquanto realizava a manobra. Após o impacto, Gleice gritou de dor e perdeu muito sangue no local. Familiares afirmam que o motociclista fugiu sem prestar socorro.
A jovem foi socorrida e passou por uma cirurgia de emergência na noite de sexta-feira (26), quando precisou ter uma das pernas amputada. Ela permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana.
Conforme os familiares, o quadro de saúde é considerado delicado. Gleice recebeu transfusões de sangue e, segundo a família, iria passar por sessões de diálise no domingo (28).
À Polícia Civil, o adolescente envolvido relatou que empinava a motocicleta enquanto a ação era gravada. Ele foi ouvido e liberado. O caso foi encaminhado à Promotoria da Juventude de Serrinha.
Em nota, a Polícia Civil informou que um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) por lesão corporal foi registrado contra um adolescente de 17 anos na Delegacia Territorial de Serrinha.
Segundo apuração da TV Subaé, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pela apreensão e internação provisória do adolescente, com parecer favorável do Ministério Público, mas a medida foi indeferida pelo plantão judiciário.
A família de Gleice pede justiça e cobra a responsabilização do adolescente e de seus responsáveis legais. O caso segue sob investigação da Delegacia Territorial de Serrinha.












