Médico do Samu mata colega e depois se mata

Delegado vai investigar outras suspeitas; crime aconteceu em Piracicaba (SP). Deives Dias de Oliveira foi baleado 4 vezes por Jorel Bottene nesta terça (24)

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Deives Dias de Oliveira chegou a assumir a Secretaria de Saúde de Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes)

A Polícia Civil apura a possibilidade de um desentendimento profissional no caso do médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que matou um colega e se matou dentro da central da unidade, em Piracicaba (SP), na manhã desta terça-feira (24).

O crime aconteceu por volta das 11h no refeitório da unidade, que fica na Avenida Doutor Paulo de Moraes, no bairro Paulista. O médico baleado, Deives Dias de Oliveira, de 40 anos, morreu no local. O atirador, Jorel Bottene, de 52, foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital.

Segundo o delegado Ruy Luiz Ramires, responsável pelo inquérito, a irmã de Bottene informou à investigação que ouviu o médico comentar que estava chateado com o colega e que vinha sendo perseguido, o que aumenta a chance da motivação do crime ser um desentendimento profissional.

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Jorel Bottene atirou em outro médico no Samu (Foto: Fabrice Desmonts/Câmara)

No entanto, Ramires afirmou que a Polícia vai analisar outras possibilidades e, por enquanto, não descarta nenhuma suspeita – inclusive a de um envolvimento de uma terceira pessoa ou um crime passional. “Vamos investigar com certeza se uma terceira pessoa incentivou o médico a fazer isso ou até se pode ser um crime passional. No momento não podemos descartar nada, mas a primeira possibilidade é uma briga profissional”, disse o delegado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Jorel Bottene era clínico geral e não estava na escala de trabalho desta terça. Ele chegou à unidade do Samu e atirou quatro vezes contra Oliveira, que era coordenador da Central de Vagas do Sistema Único de Saúde (SUS) de Piracicaba.

*Do G1 Piracicaba e Região

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