Blog do Eloilton Cajuhy

Vou contar-te uma história querida. Penso que irás perceber.
Era uma vez uma menina chamada Esperança que cedo conheceu a escuridão dos olhos, mas não permitiu que isso tirasse a luz à sua essência. Abraçada por uma doença degenerativa, decidiu dentro de si viver o melhor que pudesse, lutando para que a sua alma tivesse o brilho que os seus olhos haviam perdido.
Esta menina vivia e impregnava os seus dias com coragem, resiliência, ternura, intensidade e sensibilidade. Transformava algo que lhe podia ter diminuído a vida num motor impulsionador dessa mesma vida.
O Natal que o calendário anunciava não era exceção, mesmo porque esta menina chamada Esperança representava magnificamente um exemplo diário do espírito que associamos ao Natal. O Natal verdadeiro está dentro de nós, cabendo-nos para, além das datas que a sociedade estipulou, abrirmos as asas e espalhar magia para além dos dias agendados.
Viver com sensibilidade e fraternidade em relação a nós e ao outro não precisa de data marcada. Procuremos ser amor…
Coração nas mãos (C.G.)