Equipamentos com geolocalização e armazenamento de até 5 mil testes auxiliam o trabalho de prevenção de acidentes em todo o Brasil.
Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Ao redor do mundo, o mês de maio é dedicado à conscientização sobre a segurança no trânsito. Uma das ferramentas utilizadas pelas forças de segurança nas campanhas e ações de prevenção são os chamados bafômetros. Com o avanço da tecnologia, os bafômetros da Dräger contam com sensores mais precisos, tempo de resposta reduzido e integração com sistemas digitais, garantindo maior confiabilidade na detecção do teor alcoólico, com uma utilização mais ágil e menos invasiva. Essas inovações são aliadas importantes das autoridades na fiscalização e na preservação de vidas, alinhando-se ao propósito do movimento Maio Amarelo: salvar vidas por meio da informação, da responsabilidade e do uso inteligente da tecnologia.
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Uma estatística preocupante da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que durante as operações de Carnaval 2025 foram registradas 2.732 infrações relacionadas à recusa do teste do bafômetro ou à constatação de embriaguez ao volante, um aumento de 31% em relação ao ano passado. Seguindo o mote de “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana” criado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária para o Maio Amarelo deste ano, é fundamental reforçar a importância da prevenção de acidentes causados pela combinação de álcool e direção, tanto pelo dever individual quanto da ação pública de fiscalizar os motoristas ao volante.
“Estamos o ano todo trabalhando junto ao poder público para a fiscalização dos motoristas em um compromisso coletivo com a vida, e o Maio Amarelo é um mês especial para esse engajamento”, diz Alison Freire, coordenador de marketing de produtos da Dräger Safety.
Como funciona

A detecção nos equipamentos atuais segue a mesma lógica independente do modelo: a pessoa que terá o nível de álcool no sangue testado deve soprar na entrada do aparelho.
Apesar do nome, a medição não está relacionada com a quantidade de álcool no hálito da pessoa. Caso ela tenha bebido, o ar expirado irá conter uma quantidade de álcool devido à troca de gases realizada no pulmão com os vasos sanguíneos e levará uma quantidade mensurável do álcool que está no sangue. Por isso, não são efetivas as tentativas de trapacear no teste com técnicas como chicletes ou uso de carvão ativado.
Dentro do aparelho, as moléculas de álcool atingem um sensor eletroquímico. Quanto maior a quantidade de bebida ingerida, maior será a concentração de álcool no sangue e no ar expirado, e maior também o número de moléculas atingindo o sensor, permitindo uma medição precisa do nível alcoólico da pessoa.