O colegiado vai ter os senadores Jorge Kajuru na presidência e Romário na relatoria.
Por Pedro Pincer/Rádio Senado
O Senado instalou nesta quarta-feira a CPI das Apostas Esportivas. Com o senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, na relatoria e o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, na presidência, o colegiado vai investigar denúncias que envolvem jogadores, dirigentes e empresas de bet.
Ao destacar que as apostas esportivas movimentam muito dinheiro, Romário declarou que o possível aliciamento de jogadores e dirigentes para manipulação de resultados pode colocar em risco a credibilidade dos jogos. E informou que no seu relatório vai prevalecer o certo, a transparência, o justo e a honestidade.
“Aqui, as pessoas são pessoas que realmente querem definitivamente colocar tudo a limpo, querem abrir as caixas pretas, vamos dizer assim, dessas casas lotéricas, dessas casas de apostas que existem no nosso país, entender e conhecer melhor que tipo de manipulação vem acontecendo e quais são os autores e atores dessas manipulações”, disse Romário.
Jorge Kajuru defende que a CPI poderá recomendar no relatório final uma pena de banimento do futebol das pessoas envolvidas na manipulação de jogos comprovada.
“Não é essa bobagem de condenar por um ano, suspender por 90 dias, não existe isso, será banido, terá que procurar outra profissão para trabalhar e se for gente que não seja do Brasil, terá que ser banido do Brasil, ou seja, nem entrar mais no país e muito mais tomar conta de time de futebol ou ser dono de time de futebol no Brasil”, falou Kajuru.
A CPI das Apostas Esportivas já quer ouvir o dono da Sociedade Anônima do Futebol do Botafogo, John Textor, que anunciou ter gravações que comprovam a existência de corrupção da arbitragem no Campeonato Brasileiro.