Delegado afirma que suspeito ameaçou e intimidou familiares, além de descumprir medidas protetivas
Por Millena Sartori, Viviane Mallmann, g1 PR e RPC Ponta Grossa

Um homem de 47 anos foi preso após cometer crimes e postar nas redes sociais que “no Brasil as leis não funcionam”. O caso aconteceu nesta quinta-feira (6) entre Teixeira Soares e Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná.
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De acordo com o delegado Wesley Vinicius, responsável pelo caso, o suspeito ameaçou e intimidou familiares, além de descumprir medidas protetivas que tinham sido impostas devido a ele fazer isso reiteradamente. Saiba mais abaixo.
O g1 teve acesso a uma das mensagens publicadas nas redes sociais, na qual ele critica as medidas protetivas. A imagem foi parcialmente borrada pela Polícia Civil para proteger a identidade dos envolvidos.
“Só fico pensando: porque ficam se escondendo atrás de medida protetiva e não vêm bater de frente comigo? E não se esqueçam: estamos no Brasil, as leis não funcionam. Em vez de fazer medida, venham bater de frente comigo e parem de colocar indireta, sabem que eu estou aí todo final de semana, é só me chamar…”, diz a postagem.

O homem foi preso preventivamente pelos crimes de ameaça, descumprimento de medidas protetivas de urgência e violência psicológica contra familiares, no contexto de violência doméstica e familiar.
“A análise do histórico criminal revelou um padrão de violência, com diversos processos envolvendo ameaças, violações de domicílio e investigações por outros crimes, evidenciando comportamento agressivo e desrespeito às determinações judiciais”, alega o delegado.
O nome do suspeito não foi revelado e o g1 tenta identificar a defesa dele. A Polícia Civil ressalta que não pode repassar a identidade de pessoas presas e/ou investigadas devido à lei de abuso de autoridade.
Homem tem histórico de violência, segundo a polícia
De acordo com as investigações, o homem vinha praticando reiteradas ameaças contra sua irmã e demais familiares, inclusive com a prática de violência psicológica contra uma criança de nove anos que passou a apresentar crises de ansiedade após contato com ele.
“O investigado já estava submetido a medidas protetivas de urgência, as quais vinha descumprindo sistematicamente, conforme demonstrado em boletins de ocorrência e depoimentos colhidos durante as investigações. O comportamento incluía retorno reiterado à residência dos familiares, novas ameaças e tentativas de intimidação”, explica o delegado.












