Governo inicia mutirão nacional de renegociação de dívidas

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Interessados podem aderir pela internet ou indo presencialmente aos Procons que participam da ação. Mutirão oferece condições como parcelamento, prazo ampliado e juro menor

Por g1 — Brasília

Governo inicia mutirão nacional de renegociação de dívidas – Reprodução

Consumidores em todo o país com dívidas atrasadas podem aderir, a partir desta segunda-feira (16), à segunda etapa do “Renegocia!” – mutirão coordenado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça.

Segundo o governo, o esforço vai até 17 de janeiro de 2025. Poderão ser renegociadas, por exemplo, dívidas com:

  • instituições financeiras (bancos e administradoras de cartão);
  • empresas de telefonia;
  • companhias de água e energia elétrica, entre outros.

Segundo o governo, os consumidores terão acesso a condições especiais para renegociar os débitos: descontos em juros, prazos ampliados para pagamento e opções de parcelamento, por exemplo.

Os Procons regionais e outros órgãos de defesa do consumidor também são parceiros do mutirão. A negociação poderá ser feita:

  • pela internet, no consumidor.gov.br – em negociação direta com as empresas;
  • ou presencialmente, na sede dos Procons e de órgãos similares – neste caso, é importante conferir se o órgão local está participando do mutirão.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio citados pelo governo, 8 em cada 10 famílias brasileiras têm algum tipo de dívida.

“Esse mutirão representa um esforço conjunto para aliviar esse cenário, permitindo que as famílias reorganizem suas finanças e melhorem seu bem-estar econômico”, diz o Ministério da Justiça.

O governo afirma, ainda, que o momento é “estratégico” para renegociar dívidas, por coincidir com a virada do ano e, em muitos lares, a chegada do 13º salário.

“Nesta edição, terão prioridade na negociação os consumidores vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul, moradores ribeirinhos da Região Norte do País, povos originários e mulheres chefes de família”, informou o ministério.

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