Abelim Maria da Cunha nasceu em Macaé, RJ, em 13 de maio de 1929.
Em 1947, trabalhava de dia e, a noite, tentava de todos os meios conseguir vaga em algum programa de música, indo de rádio em rádio fazer inscrições para sorteios, até que conseguiu ser premiada e se apresentou aos jurados em uma rádio, passando no teste.
Com isso, começou a apresentar-se como cantora no “Pescando Estrelas”, um programa de calouros. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família, que se soubesse, não a deixaria nem mais sair de casa.
Sua interpretação era belíssima e sempre tirava nota máxima e ganhava todos os concursos. Todos a queriam para cantora e assim, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga.
Em 1951, com a família já sabendo de tudo e mesmo a contragosto, após muitas brigas, acabaram aceitando a vontade da filha e Ângela gravou o primeiro disco. Veio assim os sucessos que a consagraram.
Com grande sucesso no Brasil, passou a viajar o mundo com canções belíssimas em sua voz considerada muito harmônica. Além de cantora, fez cursos de teatro, e atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade em 1973.
Ângela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran.
Gravou dezenas de sucessos como Não Tenho Você, Babalu, Cinderela, Moça Bonita, Vá, mas Volte, Garota Solitária, Falhaste coração, Canto paraguaio, A noite e a despedida, Gente humilde, Lábios de mel, etc.
*Wikipédia