Frei denuncia golpe com pedido de dinheiro em nome de igreja que desabou em Salvador: ‘Falta de humanidade’

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Perfil que tem o mesmo nome da irmandade responsável pelo templo foi flagrado comentando em postagens sobre a tragédia para captar doações. Acidente matou turista de São Paulo que tinha 26 anos

Por g1 BA e TV Bahia

Teto da Igreja de São Francisco desaba em Salvador — Foto: Defesa Civil de Salvador

Um dos freis responsáveis pela “igreja de ouro”, onde uma turista de 26 anos morreu após um desabamento em Salvador, denunciou, nesta sexta-feira (7), a prática de um golpe que tem usado a tragédia para pedir dinheiro nas redes sociais.

Segundo o frei Lorrane Clementino, um perfil que tem um nome parecido com o da igreja foi flagrado comentando em postagens sobre o acidente, forjando pedidos de doação. Um print feito pela Ordem Primeira de São Francisco mostra a ação.

Na mensagem, o suspeito aponta um endereço de Pix e diz que o dinheiro será usado para a reforma do templo. [Confira abaixo]

Frei denuncia golpe com pedido de dinheiro em nome de igreja que desabou em Salvador — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Acho que atitudes como essa (se aproveitar de tragédias) é falta de humanidade”, disse o frei Lorrane Clementino.

Vale destacar que ainda não é possível restaurar o forro da igreja, já que os escombros seguem sob perícia das Polícias Civil da Bahia e Federal, que investigam separadamente o caso.

Nesta sexta-feira, o grupo contou com apoio de equipes da Polícia Federal de Brasília, que viajaram para a capital baiana para auxiliar no processo. Ainda não se sabe o que provocou o acidente. O local segue interditado pela Defesa Civil de Salvador.

“A gente está providenciando realizar o escoramento, com ação emergencial, para garantir que outras partes do forro venham a ruir. Agora é aguardar que os responsáveis possam tomar medidas cabíveis”, explicou Sósthenes Macêdo.

A recuperação da igreja, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), deve ser realizada pelo Ministério da Cultura, conforme anunciou a ministra Margareth Menezes quando visitou os escombros, no Centro Histórico, na quinta-feira (6), um dia depois da tragédia.

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