FLIS encerra programação com dia vibrante e fortalece expectativa para a segunda edição em 2026

Encerramento marca celebração da cultura sertaneja e abre caminho para uma edição ainda maior no próximo ano

Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Foto: Reprodução / Instagram

O último dia da Festa Literária dos Inventos de Senhor do Bonfim (FLIS) marcou o encerramento de uma programação intensa, diversa e profundamente conectada às raízes culturais do sertão baiano. Realizada neste sábado, 22, a agenda final reforçou o sucesso da iniciativa e consolidou o evento como uma das mais promissoras celebrações literárias do interior da Bahia.

A manhã começou com grande participação do público nas diversas atividades simultâneas. A Tenda Oleone Coelho abriu o dia com a roda de conversa “Futebol, Esporte e Leitura”, reunindo os comunicadores Danilo Ribeiro e Cáscio Cardoso, com mediação de Alex Barbosa. Na Tenda Paulo Machado, a Exposição de Trabalhos Escolares voltou a valorizar o protagonismo dos alunos da Escola em Tempo Integral Professor Paulo Batista Machado.

No Pavilhão de Aulas, a programação seguiu com debates significativos, como “O São João: a Festa do Nordeste do Brasil”, com Amanda Mota e Jânio Roque de Barros, além das oficinas de Escrita Criativa com Paulo Nogueira e de Modulação de Condutas de Crianças com TEAH em Crise, ministrada por Felipe Wanderley. Apresentações culturais, contação de histórias e a oficina de Gastronomia Nordestina também movimentaram o público ao longo da manhã.

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A FLIS encantou o público – Foto: Reprodução / Instagram

Entre os destaques do dia, a Palestra Magna “Um milhão de ruas”, com Fabrício Corsaletti, e a roda de conversa “Canudos Vive!”, com João Batista, Maiara Andrade Jubini e o professor Roberto Dantas, reforçaram o caráter histórico, poético e crítico do evento.

A tarde seguiu com mais atrações de peso. A Palestra Magna “O espírito da prosa”, apresentada por Cristóvão Tezza, atraiu amantes da literatura contemporânea, enquanto a oficina Poética do Pajeú, com Jéssica Caitano, trouxe a força da poesia sertaneja para o centro do debate. O teatro também teve seu momento marcante com o espetáculo “Quebranto”, apresentado pelo CLAE, seguido de bate-papo com João Gilberto e Helder Ferrari.

O Espaço Senhor do Bonfim recebeu o Saraulão, reunindo Paulo Nunes e poetas do território em uma celebração coletiva da palavra e da oralidade. Os lançamentos de livros, que movimentaram autores locais e regionais, reforçaram o compromisso da FLIS com a valorização da produção literária da região.

O encerramento do evento ficou por conta dos shows no Espaço Vila Nova da Rainha, que e animaram o público com apresentações da Banda do Zé Livrório, Vone Ferreira e Cocobando, Jéssica Caitano e João Sereno, fechando a noite em clima de festa e pertencimento cultural.

Alex Barbosa e Pezão deram um show de organização – Foto: Reprodução / Instagram

Idealizada e conduzida por Alex Barbosa e Rodrigo Wanderley “Pezão”, a FLIS recebeu elogios do público, convidados e artistas pela organização eficiente, pela curadoria cuidadosa e pela capacidade de unir literatura, música, memória, educação e identidade regional em um só evento. A dupla foi apontada como fundamental para o sucesso da festa, imprimindo sensibilidade, profissionalismo e paixão pelo que fazem.

Com a excelente recepção da primeira edição, já cresce a expectativa pela FLIS 2026, que promete ampliar ainda mais suas atividades, trazer novos nomes da cena literária e cultural e consolidar Senhor do Bonfim como referência em festivais literários no interior da Bahia.

A FLIS se despede deixando a certeza de que, quando a cultura se torna encontro, o território floresce — e o futuro já começa a ser escrito.

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