Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região (Crefito-7) realizou, entre os dias 8 e 10 de setembro, uma série de fiscalizações no interior da Bahia, percorrendo 946 quilômetros e visitando quatro municípios. A operação teve como objetivo garantir o exercício legal da profissão de terapeuta ocupacional e resultou na suspensão de estágios e atendimentos irregulares, além do encaminhamento de casos para a polícia.
A ação teve início em Capim Grosso, onde o estágio de um curso de Terapia Ocupacional foi suspenso após ser constatado que estava sendo supervisionado por uma profissional da área de Fisioterapia — prática que vai contra a regulamentação da profissão.
No dia seguinte, em outra cidade da região, a fiscalização suspendeu preventivamente um estágio que ainda não havia começado, pois a supervisão seria feita por uma pessoa sem formação adequada na área, presidente de uma unidade da Apae de Jacobina.
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A situação mais grave foi constatada na quarta-feira (10), em Ponto Novo e Senhor do Bonfim. No Centro de Desenvolvimento Infantil (CDI) de Ponto Novo, foi identificado o exercício ilegal da profissão: uma mulher atendia pacientes se passando por terapeuta ocupacional, sem apresentar registro ou diploma. O caso foi interrompido imediatamente e comunicado às autoridades policiais.
Já em Senhor do Bonfim, a fiscalização encontrou dois casos irregulares. O mais grave envolveu uma estudante de Terapia Ocupacional de um curso EAD, ainda no 4º semestre, que realizava atendimentos clínicos sem estar legalmente habilitada. O atendimento foi suspenso no ato.
Segundo o Crefito-7, o objetivo dessas ações é garantir a segurança da população e o cumprimento da lei, impedindo que pessoas sem habilitação comprometam o tratamento de pacientes que precisam de acompanhamento especializado.
O Crefito-7 é o responsável pela fiscalização no estado da Bahia.