Companheiro da mulher foi preso em junho de 2025 pelo mesmo crime. Casal tinha mesmo modo de operação para aplicar golpes.
Por g1 Feira de Santana e região

Uma mulher foi presa suspeita de participar de um esquema de estelionatos que usava a foto de um delegado de Polícia e falsos comprovantes de PIX para aplicar golpes. A prisão aconteceu na segunda‑feira (28), em Santo Antônio de Jesus (BA), no recôncavo baiano.
As investigações tiveram início após uma vítima denunciar ter enviado um celular para um suposto comprador, que encaminhou um comprovante falso de PIX. Após rastrear o aparelho, os policiais abordaram a mulher, que confessou o crime.
A suspeita é companheira de Edson Júnior, de 26 anos, preso em junho de 2025, também pelo crime de estelionato, com vítimas em Santo Antônio de Jesus e Feira de Santana. Em depoimento à polícia, a suspeita apontou o homem como mandante dos crimes.
Os casal tinha o mesmo modo de operação para aplicar golpes: se passavam por delegados da Polícia Civil e adquiriam produtos através do envio de comprovantes falsos de PIX.
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A mulher foi presa em flagrante e conduzida à Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus, onde está à disposição da Justiça.
Segundo a polícia, as investigações seguem em curso com o objetivo de localizar e capturar outros envolvidos nos crimes de estelionato.

Em junho deste ano, seis pessoas foram presas, em Salvador e em Dias D’Ávila, na região metropolitana, durante uma operação de combate a crimes contra o patrimônio, como assaltos, extorsões e estelionatos.
Entre os detidos estava Edson Júnior, de 26 anos, localizado em Dias D’Ávila. Ele era investigado desde setembro de 2024 por aplicar golpes com uso de comprovantes falsos de PIX, utilizando para isso a imagem do delegado Thiago Costa (Decon), que enfrenta tratamento contra o câncer, com objetivo de sensibilizar as vítimas .
Na época da prisão, em entrevista para a TV Bahia, o delegado Thiago Costa contou que Edson Júnior estava foragido desde maio deste ano, do Conjunto Penal de Valença, após descumprir uma saída temporária do sistema prisional. Ele respondia por tráfico de drogas.
Durante o depoimento, o suspeito contou para o delegado que aprendeu a aplicar golpes enquanto estava preso. Nas redes sociais, ele usava a foto de Thiago Costa e o nome fictício “Lucas Sena”.
Os golpes envolviam compras falsas de videogames, bicicletas, televisões e outros produtos, com envio de comprovantes falsos de PIX.