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Proprietários rurais alertam que a região pode estar passando por um possível surto de raiva animal, pois existem perdas nos municípios de Ponto Novo, Filadélfia, Itiúba, Pindobaçu e Queimadas.
Trata-se de uma doença incurável, que ataca o sistema nervoso dos animais, levando-os a morte. O estado de vigilância se torna ainda maior pelo fato de a raiva ser considerada uma zoonose, ou seja, uma moléstia que pode ser transmitida ao ser humano e levá-lo a morte.
Um dos principais problemas da raiva bovina é o fator surpresa. Após a contaminação, quando o animal apresenta sintomas da doença, nada mais pode ser feito. Inevitavelmente ele morrerá de forma rápida e agonizante, com prejuízo certo.
Uma vez infectado, o animal apresenta nítida mudança de hábito, alguns tornam-se mais agressivos, salivando bastante e mordendo tudo. Uma outra característica bastante marcante da raiva é o andar cambaleante com paralisia dos membros posteriores e evolução para os membros anteriores. Uma vez no chão, o animal não levanta mais e estará fadado à morte, que é dolorosa e triste, levando de 4 a 8 dias.
O controle da população de morcegos é importante mas, na impossibilidade, a unica forma de prevenção é vacinação total do rebanho.
Até o momento Agência de Defesa Animal da Bahia (ADAB), embora notificada, não confirmou a existência do surto, já que depende da coleta de material para análise laboratorial. Após vacinado, o rebanho só estará protegido após os 21 dias de carência da produção de anticorpos pelo animal.
Como neste mês de maio todo o rebanho deve ser vacinado contra a febre aftosa, os profissionais da área recomendam que se aproveitem o momento para vacinação da raiva e com a vacina polivalente que protege o animal contra botulismo, carbúnculo hemático, carbúnculo sintomático, morte súbita, etc.
