População vem sofrendo com a falta de água a muito tempo. Até crianças são obrigadas a ajudar na busca pelo líquido tão precioso

Estamos em 2015. Vivemos o século XXI. Mas, para os moradores do Povoado de Gameleira do Dida, zona rural do vizinho município de Campo Formoso, parece que a civilização ainda é algo desconhecido. Lá, um dos recursos mais necessários à sobrevivência humana, é muito difícil de encontrar com o mínimo de qualidade: a água.
O abastecimento de água que já é precário, ultimamente ficou pior. Contando com apenas dois poços artesianos para servir toda a população, uma bomba utilizada para captação da água queimou. Agora, os moradores têm que recorrer a dois reservatórios, mas a água é imprópria para consumo humano, fato comprovado através de análises que já foram feitas por engenheiros.

Então, o jeito é comprar. No entanto, por se tratar de uma comunidade carente, nem todos têm condições de adquirir o líquido. Mário Leal, morador antigo do povoado, está apelando para as autoridades, através da imprensa, para que uma solução seja encontrada para minimizar o sofrimento da população de Gameleira do Dida.

*Eloilton Cajuhy – DRT 3621