Ex-jogador foi preso pela Polícia Federal na noite desta quinta, em Santos, um dia depois de decisão do STJ de homologar sentença que o condenou por estupro na Itália.
Por Leonardo Lourenço/ge — São Paulo
A defesa do ex-jogador Robinho, preso nesta quinta-feira (21), apresentará um novo recurso ao STF para tentar um habeas corpus ao jogador. Segundo o advogado José Eduardo Rangel de Alckmin, será enviado um Agravo Regimental ao Ministro Luiz Fux, que negou liminar ao ex-atleta.
Com esse recurso, a decisão de Fux deverá ser analisada por um colegiado: – É para ele reconsiderar ou levar o julgamento para o Pleno ou à Primeira Turma – afirmou Alckmin ao ge.
O advogado acredita que essa análise só deve acontecer após a Páscoa. – Vamos protocolar até amanhã, a Turma deveria se reunir na terça, mas não sei se vai – afirmou. – Acho que é um caso inédito, não tem precedentes – completou Alckmin, sobre a intenção de que o habeas corpus seja analisado, a seu pedido, pelo plenário do STF.
Robinho foi preso na noite de quinta pela Polícia Federal de Santos. A prisão se deu um dia depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar a sentença da Justiça da Itália que condenou o ex-jogador a nove anos de reclusão pelo estupro de uma mulher em uma boate de Milão em 2013. A decisão o obriga a cumprir a pena no Brasil.
A defesa foi ao STF com um pedido de habeas corpus, mas a liminar foi rejeitada pelo Ministro Luiz Fux. Os advogados sustentam que Robinho não pode ser preso enquanto for possível recorrer da decisão do STJ.