Coleta, transporte e destinação sustentável de esgoto já são realidade em bairros de Senhor do Bonfim

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Assessoria de Imprensa Embasa

Foto aérea da Estação de Tratamento de Esgoto de Senhor do Bonfim – Divulgação Embasa

Com entrega prevista para o próximo mês, a 1ª etapa de implantação do sistema de esgotamento sanitário (SES) de Senhor do Bonfim já garante a coleta, transporte e destinação sustentável do esgoto de domicílios situados nos bairros Thomaz Guimarães, Centro, Marista, Mutirão, Derba, Vicente, Alto da Maravilha e Olaria. São 4.902 domicílios com ponto de ligação à rede pública coletora disponível na calçada, dos quais 1.956 já estão com seu esgoto sendo transportado para a estação de tratamento e destinação final.

“A infraestrutura que foi instalada nessa 1ª etapa representa um ganho enorme para o município, pois promove qualidade ambiental e saúde pública para a população dos bairros atendidos e contribui para a despoluição das águas do rio Itapicuru. Estamos finalizando os serviços de pavimentação e drenagem na estação de tratamento para entregar esse empreendimento e, em pouco tempo, iniciar a 2ª etapa, que vai ampliar o acesso ao serviço de esgotamento sanitário para os bairros Alto da Rainha, Bonfim II, Bonfim III, parte de Olaria e do Centro, Buriá, Umburana, Bom Jardim, Bosque, Pêra, Gamboa, São Jorge, Cenasa e Rodoviários”, explica o engenheiro e fiscal da obra, Álcio Belo.

O investimento da 1ª Etapa é da ordem de R$ 83 milhões e amplia o índice de cobertura de esgotamento sanitário na sede do município para 29%, índice que será gradualmente incrementado com o andamento da 2ª etapa da implantação do SES de Senhor do Bonfim e o gradual adensamento das ligações na rede coletora de esgotos.

Mobilização social – Desde agosto de 2023, os responsáveis pelos imóveis situados nas áreas atendidas estão recebendo notificação da equipe do trabalho social do empreendimento, para que os proprietários ou moradores direcionem o efluente doméstico para a caixa de inspeção instalada no passeio, no prazo de 90 dias, uma vez que o serviço de esgotamento sanitário se encontra disponível.

Segundo a legislação do saneamento vigente no Brasil, quando a rede pública coletora de esgoto está apta a funcionar e com ponto de ligação disponível próximo ao imóvel, o cidadão é obrigado a direcionar o esgoto do seu domicílio até a caixa de inspeção da rede pública coletora, sendo necessário o pagamento da tarifa para remunerar a prestação de serviço.

Na Bahia, a tarifa de esgoto equivale a 80% do valor da água fornecida no domicílio, percentual abaixo da média dos percentuais aplicados nos estados brasileiros, e a tarifa começa a ser cobrada após o prazo dado para a ligação do esgoto do imóvel à rede.

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