Casos suspeitos de microcefalia na BA chegam a 180, aponta Ministério

Saúde apura se há relação de supostas malformações com o zika vírus. Balanço mais recente da Secretaria de Saúde aponta 150 suspeitas

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Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (Foto: Reprodução)

Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta terça-feira (8), apontam que a Bahia tem 180 casos suspeitos de microcefalia e duas mortes sob investigação. Na segunda-feira (7), balanço da Secretaria Estadual de Saúde apontou 150 casos suspeitos da doença. O número de mortes confirmadas chegou a 6, conforme dados da gestão estadual. Conforme os dados do Ministério, o número de casos na Bahia só está atrás de Pernambuco (804) e Paraíba (316).

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.

O perímetro foi revisado pelo ministério no último dia 4. Antes, a microcefalia era apontada nos casos de circunferência craniana menor do que 33 cm.

Para o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, ainda pode demorar sair o resultado de uma vacina contra o zika vírus. “O tempo de desenvolvimento de vacina é um tempo longo porque os estudos clínicos são demorados. É algo em torno de dez anos, supondo que as coisas deem certo”, afirmou.

*G1 Bahia

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