*Por Liliana Peixinho
Nesta terça-feira (25), às 19h30, na sede da ACLASB – Academia de Letras e Artes de Senhor do Bonfim, acontece o lançamento do filme “CANGAÇOU – Vila Nova da Rainha”, com uma programação que inclui projeção, apresentação das ações realizadas pelo grupo de campo e pesquisa. A presidente da ACLASB, Leonor Bartilotti, convida a comunidade para prestigiar o evento.
Depois da projeção, que é pública e gratuita, será realizada uma roda de conversa com participação da equipe de produção, acadêmicos da ACLASB, ativistas culturais, professores, e membros da sociedade.
Conforme informações de Darlan Orfeu, ativista sociocultural, comprometido com pautas de valores transversais e diretor do filme, “Cangaçou” é fruto de interesses históricos, com muitos anos de pesquisa sobre Lampião e o Cangaço.
“A paixão pelo tema cangaço, surgiu das memórias contadas desde criança que perpetuaram o imaginário coletivo de nossa época”, relata Darlan.
O valor e resgate de saberes ancestrais, compromisso do grupo de pesquisa e trabalho de campo, é reforçado no roteiro, fotografia, edição, montagem, captação de imagens e conceito documental do filme.
“Os contadores de histórias acessavam as matrizes orais, palpitados em versos, as narrativas das aventuras e da saga sangrenta de um Brasil ainda rural e construíam a figura mitológica dos cangaceiros”, resgata Darlan.
O filme tem uma equipe técnica formada por profissionais especializados, apaixonados pelo audiovisual, que não medem esforços em desafios para ir a campo realizar sonhos. Com direção de Darlan Orfeu; Co-Direção, Fotografia e Montagem do publicitário e vídeo maker, especializado em novas tecnologias cinematográficas, Alen Peixinho; Câmera de Wadson Filho; Assistente de Câmera, Sol Oliveira e Imagem aérea de Silvonei Viana.
O filme “Cangaçou”, conta com recursos da Lei Paulo Gustavo e muita entrega de tempo e conhecimentos aplicados em excelência.
Como todo projeto alternativo, os caminhos para chegar às fontes de financiamento foram de desafios históricos e alimentado em ritmo orgânico, onde coragem, compromisso coletivo e união com profissionais do audiovisual favoreceram o sonho de levar às telas histórias que envolveram a região de Senhor do Bonfim nos caminhos do Cangaço.
As técnicas que foram usadas desde a pesquisa, roteiro, captação de imagem, direção de fotografia, montagem e edição, contou com expertises de profissionais focados no mercado e em temas humanos.
Atento aos movimentos, Darlan revela que “as técnicas usadas desde roteiro, montagem e edição foi um trabalho em parceria com o grande profissional Alen Peixinho. A captura de imagem, com Wadson Filho; e imagem aérea com Silvonei Viena.
Já o trabalho de pesquisa, diz Darlan, “foi feito ao longo de muitos anos em campo e através de fontes orais documentais e bibliográficas”.
Conforme informações de Darlan, o projeto tem uma colaboração diária do grupo de estudos e pesquisa Cangaçou. E o lançamento na ACLASB, “é um projeto piloto para utilização da linguagem audiovisual como forma de preservação e perpetuação da memória”.
O documentário faz parte de uma série de ações que estamos realizando em nosso território com o propósito de também explorar o turismo histórico, visto que nossa região tem muito potencial para o tema”, diz Darlan.
Após o lançamento na ACLASB, o ” Cangaçou – Vila Nova da Rainha” segue para exibição em diversos espaços que estão sendo programados como em Igara, interior do município de Senhor do Bonfim.
*Liliana Peixinho – Jornalista, especialização em Jornalismo Científico, Cultura, Novas Tecnologias e Meio ambiente. Ativista humanitária. Fundadora das mídias independentes: Movimento AMA, Mídia Orgânica, RAMA, Reaja, Catadora de Sonhos, O outro no eu.