Bonfim: Morte silencia craque dos campos de futebol

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Blog do Eloilton Cajuhy

Foto: Arquivo de Zé Ramos

Como se diz no popular, “a morte é democrática”, e passeia por todos os cantos. Na hora de “levar” alguém ela não escolhe raça, cor, religião, profissão ou condição financeira. Na última sexta-feira, 1º de setembro, ela decidiu “levar” um “menino da bola”: Joaquim José de Carvalho, ou simplesmente Joaquim.

Aos 56 anos, o “menino” Joaquim silenciou e partiu para sua última morada. Não teve os gritos de “vai Joaquim!”, “aí Joaquim!”, “você é craque!”, pois a morte quando chega não avisa, não manda recado. Mas, fica no coração daqueles que o conheceram, a certeza de que honrou a camisa dos times que defendeu pelos campos de futebol.

Funcionário público aposentado, Joaquim deixa duas filhas, dois netos e muita saudade para os amantes do maior esporte do mundo que tiveram o prazer de vê-lo jogar. No futebol amador defendeu Bonfinense, Guanabara, Sisal, Pirangy e Fluminense de Euclides da Cunha. No futebol profissional atuou pelo Atlético de Alagoinhas e ainda jogou o Campeonato Intermunicipal pela Seleção de Itiúba em 1991 e 1992.

Também defendeu várias equipes em campeonatos de bairro, a exemplo do CSU e torneio de férias.

Joaquim não teve holofotes ao seu favor, foi discreto e assim também foi tratado. Deixa para o futebol bonfinense o legado de eficiência em campo e muita inteligência com a bola. As quatro linhas foram sua casa por muitos jogos, onde muitos se encantaram com sua elegância ao jogar futebol. Que os anjos do céu recebam nosso “menino da bola”…

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