Bahia registra morte por coqueluche após 5 anos sem casos fatais; vítima é bebê de 9 meses

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Última morte provocada pela doença no estado tinha ocorrido em 2019. Somente neste ano, foram 18 casos confirmados no território baiano

Por g1 BA e TV Santa Cruz

Vacina para coqueluche — Foto: Reprodução/RPC

Uma menina de 9 meses morreu após contrair coqueluche na cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. O caso é o primeiro registrado no estado após 5 anos sem ocorrências fatais. A informação foi divulgada ao g1 pela Secretaria da Saúde (Sesab) nesta quarta-feira (20).

A morte aconteceu no dia 12 de novembro. Em nota, a pasta detalhou que a bebê ainda não tinha tomado nenhuma vacina do calendário de vacinação – um dos meios de se proteger da coqueluche. Além da doença, ele foi diagnosticada também com Covid, Rinovírus e Adenovírus durante a internação.

Ainda conforme detalhou a Sesab, ao todo, 18 casos de coqueluche foram confirmados na Bahia somente neste ano. Destes, 14 atingiram mulheres. As idades dos pacientes variaram de 1 mês a 32 anos, porém 46% das notificações são de crianças com menos de 1 ano – como a menina de Teixeira de Freitas.

A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. A doença atinge principalmente bebês e crianças.

É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas isso é pouco frequente.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis:

  • No primeiro, podem ser parecidos com os de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Eles podem durar por semanas.
  • No segundo estágio, a tosse piora.
  • Já no terceiro nível, a tosse é tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo.
  • Geralmente, os sintomas duram entre seis e 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

A maioria das pessoas consegue se recuperar da doença sem maiores complicações ou sequelas. No entanto, nas formas mais graves, podem ocorrer quadros mais severos, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.

A melhor forma de prevenção é a vacinação, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais da área.

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