O silêncio que aprisiona, a voz que liberta
Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC
“Perdi muito tempo até aprender que não se guarda as palavras. Ou você as fala, as escreve, ou elas te sufocam”. Clarice Lispector
Há palavras que carregam peso, memórias e emoções. Quando escolhemos guardá-las, elas não desaparecem; apenas se acumulam dentro de nós, ocupando espaço no coração e na mente. Com o tempo, transformam-se em silêncios sufocantes.
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Falar ou escrever é libertar. É permitir que sentimentos encontrem um caminho, que pensamentos ganhem forma e que verdades sejam acolhidas. Não é sobre falar tudo, nem despejar sem cuidado, mas sobre reconhecer que expressar é um ato de cura.
Dar voz às palavras é dar leveza à alma. É escolher respirar fundo, ser honesto consigo mesmo e com o mundo ao redor. Afinal, silêncio que aprisiona não é paz; é peso. Que aprendamos a falar, a escrever, a compartilhar — para que as palavras deixem de ser cárcere e passem a ser ponte.
