Por Blog do Eloilton Cajuhy
A dor do outro nunca deve ser motivo de descaso ou brincadeira. Cada ser humano carrega dentro de si desertos silenciados, lutas invisíveis que moldam sua existência e suas escolhas. Às vezes, esses desertos se manifestam em olhares perdidos, em sorrisos que escondem tristezas ou em palavras que não conseguem ser ditas. Quando olhamos para o outro, é importante lembrar que, de alguma forma, a dor dele poderia ser a nossa.
Cultivar a empatia é entender que, por trás de cada pessoa, há uma história que merece respeito. É ter a sabedoria de reconhecer que o sofrimento do outro não é menor ou menos válido do que o nosso. Se enxergarmos o outro como parte de nós mesmos, seremos mais capazes de oferecer acolhimento e compaixão.
Sejamos gentis, porque a vida já é dura o suficiente. Sejamos solidários, porque o que desejamos para nós é também o que o outro anseia: compreensão, apoio e amor. No fundo, somos todos viajantes enfrentando nossos desertos. Que nossas ações sejam pontes, não muros, e que saibamos aliviar a caminhada de quem está ao nosso lado.