A coragem de perceber as correntes invisíveis

O despertar necessário para reconhecer o que limita nossa liberdade

Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Foto: Mob.org

“Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem”. A frase de Rosa Luxemburgo ecoa como um chamado poderoso para despertar, questionar e enxergar além do conforto aparente. Muitas vezes, seguimos a vida em modo automático, repetindo rotinas, aceitando silêncios e normalizando situações que nos diminuem — tudo isso sem perceber que, ao nos mantermos imóveis, deixamos de notar as amarras que nos limitam.

Mover-se, nesse sentido, não é apenas agir fisicamente. É pensar, questionar, revisar crenças, enfrentar medos e romper padrões. É permitir-se sentir desconforto diante daquilo que não faz sentido; é ter coragem de olhar de perto aquilo que preferimos ignorar. Quando nos movimentamos — emocionalmente, intelectualmente ou espiritualmente — revelamos as estruturas que tentam nos aprisionar: o medo do julgamento, a pressão social, a autossabotagem, a falta de autoestima ou até relações que nos drenam.

>> Clique aqui e entre no canal do BEC no WhatsApp

Perceber essas correntes pode doer, mas é também o primeiro passo para a libertação. Nenhuma mudança nasce da estagnação. Quem se permite mover descobre que tem força para quebrar o que o prende e criar novos caminhos. É no movimento que se encontra a verdade, a autonomia e a chance de construir uma vida mais autêntica.

Que possamos sempre nos mover — nem que seja um passo de cada vez — para identificar o que nos aprisiona e, assim, conquistar a leveza de viver com liberdade e propósito.

Veja também