Quando a dor não vem para te destruir

Há feridas que encerram ciclos, mas também há dores que te ensinam a renascer mais forte

Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

>> Clique aqui e entre no canal do BEC no WhatsApp

Imagem: Pexels/Gosia K

Existem dores que chegam como tempestade, sem aviso, arrancando certezas, sonhos e até pedaços de quem a gente achava que era. Elas machucam, confundem e fazem parecer que tudo está desmoronando. Essas dores quebram. E quebrar dói porque nos obriga a encarar a fragilidade que tanto tentamos esconder.

Mas existem outras dores — silenciosas, profundas — que não vêm para nos destruir. Elas vêm para nos refazer. São aquelas que doem enquanto ensinam, que apertam enquanto lapidam. Não gritam, mas transformam. São elas que arrancam excessos, orgulho, ilusões e caminhos que já não nos levam a lugar nenhum.

A dor que reconstrói não tem pressa. Ela trabalha por dentro. Muda o jeito de pensar, de amar, de reagir. Ela ensina limites, fortalece a fé, amadurece o coração. Depois dela, você não volta a ser quem era — e isso é um sinal de crescimento, não de perda.

Renascer não significa esquecer o que doeu, mas entender que aquilo não foi em vão. Que a ferida virou aprendizado. Que a queda virou impulso. Que o sofrimento virou consciência.

Se hoje dói, talvez seja porque algo novo está sendo gerado em você. E toda reconstrução começa exatamente assim: com dor, silêncio e coragem para continuar.

Veja também