Quando você se entrega demais ao outro, corre o risco de perder a si mesmo
Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Nunca coloque a chave da sua vida no bolso de outra pessoa. Essa é uma das decisões mais perigosas — e mais comuns — que alguém pode tomar. Às vezes, por amor, por medo da solidão, por carência ou até por comodidade, entregamos a outra pessoa o poder de abrir e fechar nossas portas, decidir nossos caminhos e determinar nosso valor. Fazemos isso de maneira tão natural que quase não percebemos quando perdemos o controle sobre nossas próprias escolhas.
>> Clique aqui e entre no canal do BEC no WhatsApp
Confiar é importante, dividir a vida também é bonito. Mas existe uma linha muito delicada entre compartilhar e depender, entre amar e se anular. Quando depositamos toda a nossa felicidade nas mãos de alguém, passamos a viver de acordo com o humor, as decisões e as expectativas do outro. Aos poucos, vamos deixando nossos sonhos de lado, nossas opiniões em silêncio e nossa identidade esquecida em algum canto.
A verdade é que ninguém deve ter o poder absoluto sobre a nossa vida, além de nós mesmos. As pessoas podem caminhar ao nosso lado, mas não devem conduzir nossos passos. Elas podem somar, mas nunca substituir aquilo que somos. A chave da sua história não é um objeto de troca nem um presente para agradar — ela é símbolo da sua autonomia, da sua força e da sua capacidade de decidir quem entra, quem sai e para onde você vai.
Aprender a segurar essa chave com firmeza é um ato de amor-próprio. Significa se respeitar, se ouvir e entender que você é responsável por suas escolhas, seus rumos e sua felicidade. Quem quiser estar com você deve aceitar caminhar ao seu lado, e não na sua frente, muito menos no seu lugar.
No fim das contas, a maior prova de maturidade é essa: saber que amar não é se perder no outro, mas se encontrar em si mesmo todos os dias.













