A dor que pede voz

A força de falar da dor

Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

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Imagem: Pinterest

Aprendi que guardar a dor só para nós é como trancar o vento num frasco: ele se agita, pressiona, até que um dia já não cabe.

Fingimos normalidade, vestimos sorrisos, mas por dentro há um peso que não se nomeia. E, quanto mais o escondemos, mais ele cresce, como sombra que se alimenta do silêncio.

Falar da dor não é fraqueza. É permissão. É dizer a nós mesmos que também merecemos colo, escuta e ternura.

Que ser forte não é suportar tudo em silêncio, mas reconhecer quando é tempo de abrir o coração e deixar que alguém o habite com cuidado.

Há dores que só se curam no espelho da empatia. E há cicatrizes que, quando mostradas, deixam de doer tanto, porque já não nos sentimos sós.

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