A força de falar da dor
Blog do Eloilton Cajuhy – BEC
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Aprendi que guardar a dor só para nós é como trancar o vento num frasco: ele se agita, pressiona, até que um dia já não cabe.
Fingimos normalidade, vestimos sorrisos, mas por dentro há um peso que não se nomeia. E, quanto mais o escondemos, mais ele cresce, como sombra que se alimenta do silêncio.
Falar da dor não é fraqueza. É permissão. É dizer a nós mesmos que também merecemos colo, escuta e ternura.
Que ser forte não é suportar tudo em silêncio, mas reconhecer quando é tempo de abrir o coração e deixar que alguém o habite com cuidado.
Há dores que só se curam no espelho da empatia. E há cicatrizes que, quando mostradas, deixam de doer tanto, porque já não nos sentimos sós.
C. C.