Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

Há momentos em que o silêncio se torna o mais profundo dos mestres. Quando as vozes do mundo cessam e a pressa se recolhe, surge um espaço sagrado onde a alma pode, enfim, se manifestar. Nesse instante de quietude, não há necessidade de palavras — porque é no silêncio que as respostas ganham forma e o coração reencontra o caminho da paz.
O silêncio não é ausência, mas presença. É nele que se percebe a delicadeza da voz divina, que fala sem som, mas ecoa com força dentro do ser. Enquanto o ruído confunde, o silêncio revela; enquanto o barulho dispersa, o silêncio conduz.
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É nesse espaço interior que Deus se manifesta de maneira mais clara. Sua voz não compete com o tumulto do mundo, mas sussurra nas pausas da alma, nos instantes em que a mente repousa e o espírito se aquieta. Ouvir essa voz requer entrega, serenidade e fé.
Quando o coração se silencia, a vida ganha outro ritmo. As preocupações perdem o peso, as dores se tornam lições e os caminhos, antes incertos, se iluminam. O silêncio não apenas fala — ele cura, ensina e transforma.
Em meio a tantos ruídos, quem aprende a ouvir o silêncio descobre um tesouro: a certeza de que Deus nunca deixou de falar, apenas esperava o momento certo para ser ouvido.