Mais de 15 pessoas são presas em operação contra suspeitos de homicídios e tráfico de drogas

Ação policial aconteceu nesta quarta-feira (24), na cidade de Jequié. Segundo a Polícia Civil, grupo é suspeito de matar pelo menos 19 pessoas neste ano

Por g1 BA

Quase 20 pessoas são presas em operação contra suspeitos de homicídios e tráfico de drogas na Bahia — Foto: Polícia Civil

Dezoito pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (24), durante uma operação contra um grupo criminoso envolvido em homicídios, tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro em Jequié, no sudoeste da Bahia.

Segundo informações da Polícia Civil, as 18 pessoas foram presas nos bairros Joaquim Romão, Cachoeirinha, Baixa do Bonfim, Pedreira, Centro, Água Branca, Jequiezinho, Mandacaru e Pompílio Sampaio.

Também foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em diversos endereços, incluindo dois em Feira de Santana e um no estado do Pará.

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A polícia informou que a operação resultou na apreensão de aproximadamente 2 kg de drogas, balanças de precisão, dinheiro em espécie, 15 celulares e oito motocicletas. Também foram bloqueadas 30 contas bancárias ligadas ao grupo criminoso e sequestrados bens e valores que movimentaram mais de R$ 2 milhões no último ano.

Quase 20 pessoas são presas em operação contra suspeitos de homicídios e tráfico de drogas na Bahia — Foto: Polícia Civil

As investigações começaram em janeiro de 2025, após uma sequência de homicídios de extrema violência em Jequié. Conforme a polícia, somente nesta fase, foi possível atribuir ao grupo a autoria de pelo menos 19 homicídios cometidos neste ano.

De acordo com o inquérito, a organização criminosa buscava consolidar domínio territorial em Jequié, utilizando-se da cooptação de jovens e adolescentes e da violência sistemática contra grupos rivais e dissidentes internos. As ações eram marcadas por execuções sumárias, mortes decorrentes de disputas e o comércio de drogas e armas de alto poder de fogo.

As apurações também revelaram que os lucros ilícitos eram repartidos entre os líderes da facção, que ostentavam elevado padrão de vida com imóveis, veículos e objetos de luxo.

A Polícia Civil informou que as investigações prosseguem com o objetivo de identificar e prender outros envolvidos nos crimes.

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