Casos de VSR, COVID-19 e Influenza crescem entre abril e maio, principalmente em crianças; rastreio em saúde é fundamental para controle da transmissão.
Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos casos de doenças respiratórias, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a COVID-19 e a Influenza. Com base nos dados mais recentes do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), observa-se um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, especialmente entre crianças pequenas, com destaque para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) como principal agente causador. Além disso, há crescimento nas hospitalizações por Influenza A, afetando jovens, adultos e idosos em diversas regiões do país. A positividade laboratorial nas últimas semanas aponta para VSR (55,7%), Influenza A (26,7%), Rinovírus (18,1%) e SARS-CoV-2 (3%).
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Diante desse cenário, torna-se essencial a realização de um rastreio rápido e preciso, capaz de orientar o tratamento adequado, evitar complicações e conter a disseminação. “A realização correta dos exames permite não apenas identificar o vírus causador, mas também evitar o uso inadequado de medicamentos, como antibióticos, e promover o cuidado imediato e assertivo”, afirma Socorro Simões, diretora do Hub de Saúde da Pague Menos. “A vacinação continua sendo uma das principais medidas para prevenir a gripe e suas complicações, e deve ser reforçada com as demais ações de prevenção”, destaca.
Como complemento à imunização, a rede destaca a importância de manter hábitos simples e eficazes, como evitar o contato próximo com pessoas doentes, manter os ambientes ventilados, reduzir a permanência em locais fechados e adotar boas práticas.