Blog do Eloilton Cajuhy – BEC

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Com delicadeza rara, algumas presenças chegam como quem não quer nada — mas tocam fundo, sem alarde. Não ocupam espaço, enraízam afeto. Falam pouco, mas dizem muito no jeito de estar, no cuidado que escorre pelas entrelinhas.
São almas que não pesam, mas preenchem. Que não exigem, mas acolhem. E quando a gente percebe, já abriram janelas por dentro, perfumaram os cantos, acalmaram as tempestades.
Elas não entram fazendo barulho, entram fazendo sentido. E a gente nem sabe explicar: não é só companhia, é um tipo raro de presença que floresce dentro da gente — sem pedir licença, sem fazer sombra.
Parece até que vieram de outro lugar, onde o tempo tem outro ritmo e o amor, outro nome. Gente assim não passa. Permanece. Porque mais do que presença… parece poesia.
Som da Alma