Cantora comparou o jeito de ser ao de Juma, personagem da novela Pantanal: ‘Tímida, introspectiva e discreta’, e também relembrou acidente automobilístico.
Por gshow — São Paulo
Desde que o sucesso chegou à vida de Paula Fernandes, muitas são as histórias que apontam a cantora como antipática e alguém de comportamento complicado. Convidada do “Conversa com Bial”, ela aproveitou para esclarecer esses rumores e também se desculpar com fãs que possam ter ficado ofendidos com ela.
“Aprendemos a nos defender do jeito que podemos: mulher na cidade, artista, tem assédio. Você estica o braço, distância de um metro ‘boa noite, sou Paula Fernandes e vim aqui trabalhar’. Isso é mal visto às vezes. Sou tímida, introspectiva, discreta, Juma. Hoje mais mansa”, descreveu a cantora, em comparação com uma das protagonistas da novela “Pantanal”.
“Na verdade, as pessoas me olham como íntimas e eu não as conheço”, disse a artista, admitindo que cometeu muitos erros no início da carreira, que poderiam ter sido evitados se na época houvesse direcionamento e a experiência que tem atualmente.
Fico triste de ser antipatizada, de ser chamada de distante. Não era intocável, eu era sem tempo. Até aproveito esse momento para pedir perdão a quem não pude atender, porque era humanamente impossível. É muito fácil julgar, o mundo é feito de juízes e eu estou ali naquela posição de quem é julgada, e fiquei com a fama. — Paula Fernandes
Acidente automobilístico
Lançando o EP “11:11”, que conta com participações de Israel e Rodolffo, Tierry e Lauana Prado, a mineira acredita que as redes sociais ajudaram a humanizá-la. A artista relembrou ainda o grave acidente de carro que sofreu na véspera do aniversário de 38 anos, do qual o namorado, Rony Cecconello, saiu ileso e ela com ferimentos leves.
“O que nos salvou foi a mão de Deus, o carro – que era um cofre, porque ficou intacto por dentro – e o cinto de segurança, porque o impacto foi bem violento”, pontuou. “Foi um renascimento. Costumo dizer que se tivesse ido embora, as pessoas iriam comentar. Então vamos falar da vida, porque eu sobrevivi”.