“O tempo passa e atravessa as avenidas”. Com este verso do Taiguara, remo sobre o passar do tempo e o que este “passar” vai levando consigo, os rastros que vai deixando e as necessidades que vão se criando, a partir e para além, deste rápido “passar”.
O tempo passou e já vai mais longe a resposta sobre o fechamento do Hospital Dr. Paulo Hilarião. É um silencio tão profundo, que chega a doer na alma.
Como pode um município com uma população considerável, em meio a uma pandemia, perder um equipamento de saúde e se comportar com normalidade?
Acostumamos com o “turismo da saúde”, Juazeiro, Petrolina e assim nos tornamos pseudo município da região do Vale do São Francisco, ao arrepio da geografia.
Tudo certo, né? O novo normal apenas concretiza a nossa tendência conformista, e acentua o desenho da nossa boca-mole do AMÉM!