
O coração do futebol. A Copa América de 2015 começa a fazer jus a seu slogan oficial na noite desta quinta-feira, no jogo de abertura entre anfitriões chilenos e equatorianos, no Estádio Nacional de Santiago, a partir de 20h30 (de Brasília).
Na parte mais meridional do continente, onde os nativos se notabilizam pela intensidade nas emoções, os donos da casa precisam equilibrar bem a paixão por “La Roja” com a pressão de, enfim, conquistar o primeiro título de um torneio importante. Façanha que é mais difícil do que parece, vide os casos dos multicampeões Brasil, na Copa do Mundo de 2014, e Argentina na última edição do torneio, em 2011.
O Chile tem à disposição aquela que é considerada a melhor geração de seu país. De Bravo, titular do Barcelona na conquista do Campeonato Espanhol como o goleiro menos vazado da competição, a Alexis Sánchez, destaque do Arsenal na temporada inglesa, passando por Valdivia, camisa 10 e aposta de lucidez para armação de jogadas ofensivas, o técnico Sampaoli sabe que precisa dar equilíbrio tático para alternar a verticalidade característica da seleção sob seu comando com o controle do jogo mais cadenciado em certos momentos da partida. Tudo para controlar o ímpeto que pode botar em risco uma classificação às quartas de final que se desenha tranquila no Grupo A, com México e Bolívia pela frente também.
Um dos principais símbolos da raça chilena em campo, o meia Vidal faz coro ao técnico no discurso de que é preciso controlar os nervos para fazer bonito diante da torcida.
– Esta é a melhor geração e temos que coroá-la com a Copa América. Existe a pressão, mas se sente mais do lado de fora. Nós sentimos, mas estamos muito tranquilos, com muita ansiedade de demonstrar que somos uma equipe forte. A ansiedade está jogando.
*GloboEsporte.com