Estatal, porém, ressalta que a decisão ainda não está tomada
A possibilidade de redução do preço da gasolina pela Petrobras agrada os consumidores. As especulações sobre a redução de preço da gasolina ganharam força após a divulgação do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período de 2017 a 2021, na última terça-feira (20).
Ontem (22), o presidente da estatal, Pedro Parente, disse que ainda não há uma definição sobre o assunto, mas observou que a nova política de preços dos combustíveis, a ser definida nos próximos meses, prevê que o valor do mercado interno acompanhe as cotações internacionais.
“Não há decisão tomada. Nós estamos definindo qual será a nossa política. Mas é importante registrar que ela terá como base, sim, a paridade internacional. Toda empresa tem que ter a sua margem. Este é um mercado de risco”, destacou.
Atualmente, o preço cobrado dos consumidores brasileiros supera largamente as cotações do mercado externo. Na terça-feira, por exemplo, a gasolina vendida no país estava, em média 26,5% mais cara do que no exterior. No caso do óleo diesel, a diferença era ainda maior: 33,6%.
Segundo Parente, além dos preços internacionais, a política levará em consideração fatores como taxa de câmbio, geração de receitas, margem de lucro e participação da empresa no mercado.
Dessa forma, o preço dos combustíveis poderá variar para cima ou para baixo. “É a combinação desses fatores que instrumentaliza ou forma um processo de definição. Mas não existe uma decisão de reduzir o preço até o fim do ano”, reiterou.
*Correio Braziliense