POLÍTICA: Há 9 anos morria o senador Antonio Carlos Magalhães

Antônio Carlos Magalhães (Foto - Wilson Dias-ABr)
(Foto: Wilson Dias_ABr)

Uma das principais lideranças da política baiana, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) morreu no dia 20 de julho de 2007, aos 79 anos, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), em São Paulo.

Segundo nota divulgada pela assessoria do Incor, ACM morreu “em decorrência de falência de múltiplos órgãos secundária à insuficiência cardíaca”.

ACM foi enterrado no cemitério Campo Santo, em Salvador, no túmulo da família, ao lado do filho, o deputado Luis Eduardo Magalhães, morto em 1998.

Problemas renais e cardíacos
A saúde do político baiano, diabético e com problemas renais e cardíacos, agravou-se em 2007. Debilitado, ACM foi hospitalizado quatro vezes naquele ano. Em março, foi internado no Incor com quadro de pneumonia e disfunção renal. Depois, voltou a ser hospitalizado em 17 de abril, 29 de maio e 13 de junho.

Formado em medicina, ACM era casado com Arlete Maron de Magalhães, com quem teve quatro filhos: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior, Teresa Helena Magalhães Mata Pires, Luís Eduardo Magalhães e Ana Lúcia Maron de Magalhães.

Amado e odiado, ACM sempre esteve próximo do poder federal. Foi aliado do regime militar pós-1964 e do tucano de Fernando Henrique Cardoso e apoiou Lula na eleição de 2002.

O senador começou a carreira política em 1954, quando se elegeu deputado estadual na Bahia pela antiga UDN (União Democrática Nacional). Também foi três vezes deputado federal, três vezes governador da Bahia, prefeito de Salvador, além de ter sido eleito senador em 1994 e 2002.

*Do G1, em São Paulo

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